De acordo com estatísticas, cerca
de 80% da população desaprova o Congresso Nacional que ela mesma elegeu. Esse
fato nos leva a ponderar a respeito da legitimidade desse congresso, e da
lisura das eleições. Eleições nas quais a maioria dos eleitores não sabe como
funciona o voto proporcional, desconhecendo o sistema de votação, e aonde a compra
de votos é notória, devido à falta de confiança nos candidatos e na qualidade
dos mesmos. Os cargos públicos nomeados servem para aliciar famílias inteiras.
Um Congresso que deformou no seu
interesse a “lei da ficha limpa” de iniciativa popular, a qual não tirou do
meio político as pessoas suspeitas, e que acolhe criminosos já condenados, e
permite que após alguns anos eles voltem à política.
Programa da Rede Bandeirantes de
TV, mostra em inúmeras entrevistas com políticos, que grande parte deles vota
sem conhecer as matérias propostas, e desconhecem o que se passa no congresso.
É certo que grande número desses deputados, apesar de terem sido eleitos pelo
povo, não tem a menor competência para o cargo que exercem.
Temos um Congresso que legisla
dentro de seus interesses, se atribui altos salários e privilégios os quais não
merecem, pois não correspondem aos anseios do povo. Eles fazem o que querem e
isso não é democracia. Um grande número de deputados responde processos na
justiça. Um absurdo.
A principal função dos
congressistas é a elaboração das leis. Pelo resultado de seu trabalho, fica
notória a falta de competência desse Congresso. Leis que favorecem a impunidade,
feitas para diminuir a população carcerária, e que não punem exemplarmente os
criminosos, os quais saem facilmente da cadeia e voltam a roubar matar e
estuprar. Processo criminal complicado com infinitos recursos. O pres. Collor
de Melo só foi julgado agora, após 20 anos e a acusação por falsidade
ideológica já prescreveu. Até mesmo as leis que punem os crimes de transito são
ineficientes, patrocinando a impunidade, favorecendo assassinos e a violência
no transito. Apesar do clamor popular o congresso não mudou a maioridade penal.
Ele também resiste em fazer leis, que punam com alguns anos de prisão em regime
fechado os políticos corruptos. O STF considerou que os acusados do “mensalão”
cometeram crimes graves contra a sociedade, podemos então considerar que a pena
que alguns políticos receberam, corresponde praticamente à impunidade,
principalmente se nós levarmos em conta, que dentro de alguns anos eles poderão
voltar à política. Em outros países eles seriam condenados a longas penas de
prisão, e em alguns estariam sujeitos a pena de morte.
Temos um congresso que em
votações secretas, livra da cassação pessoas suspeitas de corrupção, e que
terminam em “pizza” Comissões Parlamentares de inquérito.
O pior de tudo isso é que nas
próximas eleições, a maioria deles voltarão a se candidatar e muitos serão
reeleitos.
Afinal de contas: ”QUE CONGRESSO
E ESSE PO...?”
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