Este símbolo “pulso firme” vai representar nossa tolerância zero para com a corrupção. Queremos que todos os políticos que respondem processo na justiça, deixem seus cargos imediatamente, até que se prove sua inocência, e que os condenados sejam afastados definitivamente da vida pública. A lei da ficha limpa como aprovada pelo congresso, não representa a vontade popular. Ela foi deformada para livrar políticos suspeitos. Ela esta longe de realizar o expurgo no meio político, desejado pelo povo. Temos que lembrar aos que querem defender os políticos, que o direito da coletividade está acima do direito individual.



Celso Henrique Melez
Cidadão brasileiro

sábado, 27 de fevereiro de 2016

OS MINISTROS DO SUPREMO




Os ministros do supremo, decidiram que os condenados em segunda instância podem ser presos, um passo importante para acabar com a impunidade no País, porem alguns ministros e a OAB, se manifestaram contra esse ato, com alegações no mínimo incoerentes. Uma delas alega que nosso sistema prisional esta falido, e não comporta mais preso, o pior é que este é um fato verdadeiro e gravíssimo, porque indica também que a justiça no Brasil esta falida, por outro lado, não vemos nenhuma autoridade sequer cogitar a solução desse problema, pois ele não interessa aos milhares de políticos suspeitos, que existe em nosso País. Como os governos se mostraram incompetentes para administrar, e não tem dinheiro para construir novas prisões, a solução é privatizar o sistema, com presídios obedecendo às regras ditadas pela nossa constituição e pelos direitos humanos, com separação dos presos por periculosidade, tipo de crime, e em alguns casos até por idade, e ainda com possibilidade de ocupação, com profissionalização e estudo em todos os presídios, sendo permanentemente fiscalizados por diversas entidades. Até a mudança da maioridade penal, esta sendo prejudicada pela deficiência do sistema penitenciário, que na situação atual fere os direitos humanos, não recupera ninguém, e favorece o surgimento de facções criminosas. No caso da alegação da “presunção da inocência” que consta em nossa constituição, ela certamente não se refere a pessoas condenadas, pois isso desmoraliza o julgamento.
Para se recorrer de uma condenação tem que existir motivos sérios, como novas provas ou falha no processo. A alegação de que pessoas inocentes poderão ser presas, tenta privilegiar a exceção em detrimento da justiça, e põe em dúvida todos os julgamentos, temos que presumir que todos foram justos, que foram apresentadas provas e o réu teve direito a defesa, quantas vezes temos que julgar o mesmo crime, para que um réu seja condenado?

Um comentário:

Unknown disse...

Nossa justica julga para dois pesos duas medidas, ou seja, a interpretação de um crime é diferente para uma pessoa comum e a de um político, por exemplo. Quando iremos comemorar que as pessoas são iguais perante a Lei?
Lourenço