AO POVO BRASILEIRO VII

O Brasil se tornou um País entre os mais violentos e corruptos do mundo, o cidadão brasileiro, não tem segurança em qualquer lugar que esteja, seja em seu lar, nas ruas, na cidade ou no campo. Qualquer autoridade que disser que esse quadro vai mudar estará mentindo.

A justiça brasileira esta falida, a impunidade ultrapassa a casa dos 90%, a polícia prende apenas 10% dos criminosos, mesmo assim, as prisões estão superlotadas, em condições desumanas, facilitando o surgimento de facções criminosas, não recuperando ninguém. Nossas leis são brandas, com benefícios que desmoralizam as penas, os quais têm como objetivo esvaziar as prisões, tentando resolver o problema da superlotação. Se a metade dos criminosos existentes no Brasil fosse presa, nos teríamos a maior população carcerária do mundo. Se fala das condições das prisões no País, porém não se discute soluções, nem mesmo a imprensa, os políticos que poderiam mudar esse quadro, querem que tudo permaneça como esta.
Como os governos nunca tiveram competência, para administrar esse setor, poderia se privatizar o sistema penitenciário, com regras rígidas, e de acordo com nossa constituição e direitos humano, estabelecendo um sistema modelo em todo o País, fiscalizado por comissões de diversos setores.
É necessário reforma das leis, para que os condenados, cumpram integralmente suas penas em regime fechado, e acabar com os benefícios e todos recursos, que entravam a justiça e favorecem a impunidade.
Todas as mudanças necessárias para acabar com a violência, corrupção e impunidade no Brasil, dependem da classe política brasileira, que tem milhares de políticos suspeitos e processados por todo o País, que seriam atingidos pela rigorosidade das leis. Podemos então concluir, que a única maneira de se conseguir mudanças positivas no Brasil, é fazendo antes uma faxina, exigindo a saída imediata de seus cargos, de todos os políticos suspeitos ou processados, que só retornem se inocentados, e que os condenados sejam banidos da política.
Essa “limpeza” era o objetivo da “lei da ficha limpa”, de iniciativa popular, que foi deformada pelo congresso e se tornou inócua.