Este símbolo “pulso firme” vai representar nossa tolerância zero para com a corrupção. Queremos que todos os políticos que respondem processo na justiça, deixem seus cargos imediatamente, até que se prove sua inocência, e que os condenados sejam afastados definitivamente da vida pública. A lei da ficha limpa como aprovada pelo congresso, não representa a vontade popular. Ela foi deformada para livrar políticos suspeitos. Ela esta longe de realizar o expurgo no meio político, desejado pelo povo. Temos que lembrar aos que querem defender os políticos, que o direito da coletividade está acima do direito individual.



Celso Henrique Melez
Cidadão brasileiro

terça-feira, 27 de setembro de 2016

A CULTURA DA VIOLÊNCIA



A violência se faz presente no mundo todo e, em escala crescente na televisão brasileira, na maioria dos filmes programados pelas emissoras, inclusive quando exibidos domingo à tarde, destinado às famílias e crianças, temos também violência nas séries policiais e de terror, em mini-séries e em novelas, além dos noticiários que mostram a triste realidade em que vivemos. Para que uma pessoa assiste TV? Os motivos são: para se divertir, se instruir, se informar ou passar o tempo. Diante disso, perguntamos: o que leva uma pessoa normal, a assistir praticamente todos os dias, durante duas ou três horas, noticias e reportagens de assassinatos, roubos, desastres e todo tipo de violência? Que benefício isso lhe trás? Que benefício tem o telespectador, em assistir diariamente, durante quase três horas, em “Brasil Urgente”, o Datena esbravejar indignado (ele não resolve nada), diante da criminalidade impune que assola o País? Em assistir durante duas horas e meia, o Marcelo Resende reportar diariamente no programa “Cidade Alerta”, assassinatos de mulheres, e se gabar de que é imitado e assistido por crianças? Com toda certeza esse tipo de programa não é familiar e não deveria ser assistido por crianças, temos ainda os programas: “Polícia 24 horas” e “Operação de Risco”. Esses programas contribuem, acima de tudo, para banalizar a violência, não são benéficos para os telespectadores, principalmente para os jovens e para os que têm menos cultura. Não podemos falar em censura ou proibição, pois estaríamos cometendo um atentado à liberdade, cabe às emissoras corrigir essa anormalidade, contribuindo para uma mudança cultural positiva para nosso povo. A realidade brasileira é que políticos suspeitos e processados (são mais da metade do Congresso e mais de cinco mil por todo País, entre governadores, prefeitos, deputados, senadores e vereadores), lideram e tomaram conta da política e do poder no Brasil, e são os responsáveis pela situação de descalabro que o País atravessa. Todos esses programas que citamos, podiam dar lugar a programas de denúncias, mostrando a corrupção que envolve os políticos brasileiros, colaborando para que as pessoas mais humildes, sejam informadas do que está realmente ocorrendo no País e apontando os responsáveis. A mídia televisiva, têm que dar as notícias, preservando a neutralidade, mas no caso de mocinho e bandido, não podemos ficar em cima do muro, temos escolher o nosso lado.

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