DESCALABRO BRASILEIRO III
Segundo dados oficiais, a
impunidade no Brasil ultrapassa a casa dos 80%, porém entre os políticos ela é
maior que 90%, a maioria absoluta dos políticos suspeitos (ultrapassam a casa
dos 10.000), permanecem exercendo mandato, ainda não foram indiciados, e os que
foram ainda não foram julgados, quase a totalidade dos condenados estão fora da
prisão, mesmo os condenados a longas penas de 30 ou 40 anos, temos deputado
condenado exercendo mandato, assim como prefeito com tornozeleira, chega a dar
nojo.
A interpretação da
Constituição, com referência a prisão em segunda instância, teve o claro
objetivo de favorecer os políticos suspeitos (prováveis criminosos), e fez a
Constituição avalista da impunidade.
Quem elabora e aprova nossas
leis é o Congresso, ele é o principal responsável pela impunidade no Brasil,
frequentemente legislando em causa própria, atualmente 30% dos seus integrantes
são suspeitos (corruptos?), na gestão passada eram 40%.
O código processual que
devemos aos nossos congressistas, não tem qualidade e favorece claramente a
impunidade, dando margem a inúmeros recursos, possibilitando que os processos
se arrastem por anos, sobrecarregando o judiciário, e custando milhões aos
cofres públicos.
Um Congresso bem intencionado,
já teria procurado aprovar, um novo Código processual moderno e enxuto, mas não
é do interesse de uma Instituição, dominada e liderada por políticos suspeitos
(corruptos?).
Temos ainda a regressão das
penas, que desmoraliza a Justiça, porque dificilmente o réu cumpre a pena a que
foi condenado, além das saidinhas, em que uma boa parte dos presos não retorna,
e muitos aproveitam para cometer crimes, esses benefícios também devemos aos
congressistas.
Não da para entender, como
os brasileiros suportam esse verdadeiro descalabro, e ficam discutindo a favor
ou contra o presidente, contra os comunistas, enquanto os políticos suspeitos (corruptos?),
que são de direita esquerda e centro, tomaram conta do Congresso e do País, em
lugar de todos se unirem, para exigir uma faxina no meio político brasileiro,
lotando as ruas em manifestações.
Celso Henrique Melez
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