Um cidadão processado é
considerado suspeito, ele também é considerado inocente, até que seja julgado e
condenado. Porém, não deixa de ser um provável criminoso, porque foi denunciado
com provas ou evidências e o Juiz aceitou a denúncia. Pessoas suspeitas,
deveriam ser afastadas de cargo publico, até que se prove a inocência. É muito
difícil condenar político, principalmente os que estão no poder, eles se
escondem atrás de seus mandatos, imunidades e foros privilegiados, têm os
melhores advogados do País, não aprovam leis que possam atingí-los, contam com
os inúmeros recursos que a lei proporciona, com a complacência do judiciário e
com a interpretação da Constituição de modo a favorecê-los, além de por
diferentes motivos, se ter dificuldades em obter provas. Um exemplo é o Maluf
(que inspirou a criação do verbo “malufar”), que escapou da justiça durante
anos e certamente não vai pagar tudo o que deve. O cidadão comum não precisa
necessariamente de provas, para identificar um político corrupto. Como pode,
qualquer pessoa de cultura média e de bom senso, acreditar que o Lula não tinha
conhecimento do mensalão e que não era o chefe, sendo o seu governo o principal
beneficiário do esquema e ele o principal líder do seu partido? Como tirar dele
a responsabilidade, de ter nomeado pessoas corruptas para gerenciar estatais,
quando durante seus mandatos, nove ministros nomeados por ele, foram afastados
sob suspeita? Como acreditar que ele não é dono da chácara, na qual ele gastou
milhares de reais para reformar e equipar? Certamente ele usou um “laranja”,
não ia colocar em seu nome. Também não dá para acreditar, que ele não é dono
dos apartamentos do Guarujá e de São Bernardo do Campo, que o levaram a
condenação. O Lula ainda é apoiado por boa parte dos eleitores, e isso se deve
de grande parte dos brasileiros, terem sido mantidos ignorantes, com uma
educação ruim em todos os níveis, uma verdadeira fábrica de analfabetos
funcionais, que juntamente com os analfabetos, são mais de 40% da população.
São pessoas humildes que votam, porém não têm a menor noção do que ocorre na
política do País e, apesar de terem o direito de votar, não estão capacitados a
exercer o voto consciente.
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