Após empate, a ministra Carmem
Lucia decidiu com o “voto de minerva”, que as decisões cautelares proferidas
pelo Supremo devem ser avaliadas pelo Congresso, quando envolverem o mandato de
políticos. Assim sendo, o futuro do senador Aécio Neves estará nas mãos dos
congressistas, liderados por políticos tão suspeitos quanto ele. Portanto, fica
a idéia que essa decisão privilegia a impunidade, conforme opinaram alguns
ministros ao preferirem seus votos e, também, que a decisão da ministra foi
política. Legislações importantes têm que ser claras e de fácil entendimento,
não podem suscitar dúvidas, a ponto das votações empatarem ou serem decididas
por pequena maioria. Contrariando a Constituição, o judiciário brasileiro não é
independente, sofre forte interferência e pressão dos políticos, que pudemos
constatar nas decisões tendenciosas do Supremo, como quando o ministro
Levandowski não cassou os direitos políticos da Dilma, conforme determina a
Constituição. Quando o TSE absolveu a chapa Dilma/Temer, ignorando provas,
sendo que dois dos ministros que votaram, tinham sido recém nomeados por Temer
e, sendo que o Brasil inteiro, sabia que houve sérias irregularidades nas
eleições. Nos julgamentos ocorridos, são notórias as tendências de alguns ministros,
a ponto dos comentaristas políticos, saberem antecipadamente qual seria seus
votos, com pouquíssima margem de erro. Também existe polêmica, sobre a
concessão de alguns hábeas corpus. Nossos congressistas têm legislado
descaradamente em causa própria, como quando deformaram a lei da “ficha limpa”
de iniciativa popular, que se tornou inútil e não limpa nada e, que segundo o
ministro Gilmar Mendes, parece uma lei feita por bêbados. É um absurdo que
políticos, suspeitos de crimes gravíssimos contra a população brasileira,
continue no poder protegidos pelos seus mandatos e imunidades, conspirando para
escapar da justiça, inclusive com ações rasteiras e antiéticas, são eles: o
presidente da república, a maioria dos seus ministros e inúmeros deputados e senadores.
Nós estamos vivendo uma verdadeira “ditadura dos políticos suspeitos”. Um
supremo independente já teria afastado esse pessoal do poder, até que fossem
julgados. QUEREMOS O NOSSO BRASIL DE VOLTA!
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