O GRANDE ENGANO DE BRASILEIROS
Compreendemos que muitos
brasileiros estão indignados, milhares de políticos suspeitos (corruptos?),
continuam exercendo mandato, são 218 no Congresso, 70% dos prefeitos, e
milhares de vereadores e deputados estaduais, são mais de 10.000, muitos deles
continuam roubando o povo, porém exigir o AI5, o fechamento do supremo e do
congresso, não é definitivamente uma boa estratégia, fere a Constituição e a
democracia, não somos contra as Instituições, somos contra as pessoas
suspeitas, que infestam essas Casas, esses protestos estão dando munição aos
adversários, da oportunidade para político suspeito como Rodrigo Maia criticar,
para o Supremo abrir inquérito e Gilmar Mendes criticar, e também para a Rede
Globo criticar em rede nacional, com grande repercussão negativa.
Os brasileiros não querem
ditadura, repreensão, censura, ou governo autoritário, querem uma faxina no
meio político, e a oportunidade de votar, em eleições verdadeiramente
democráticas, com candidatos de qualidade, comprovadamente honestos e sem
antecedentes,
Para os que querem ir para
as ruas protestar, existem motivos legítimos, que já deveriam ter mobilizado o
País: nas próximas eleições para prefeito e vereadores, teremos milhares de
candidatos suspeitos, tentando se reeleger, e que farão campanha com o dinheiro
público, como votar bem sem candidatos de qualidade, e comprovadamente
honestos? Nossas eleições são com cartas marcadas. O povo tem que exigir
novamente, uma verdadeira lei da ficha limpa, a atual foi tão deformada pelos
congressistas, que se tornou inútil não limpa nada, o povo foi enganado.
Em lugar de exigir o
fechamento do Congresso, temos que exigir o afastamento imediato, de todos os
membros suspeitos, e no caso do Supremo a troca de ministros, para os
apoiadores de Bolsonaro, essa seria a melhor maneira de ajudar o presidente a
governar, porque nada vai mudar no Brasil, enquanto não se fizer uma faxina no
meio político.
TEMOS QUE LOTAR AS RUAS, se
vivemos em uma democracia, a vontade do Povo tem que ser respeitada, e isso não
acontece no Brasil.
Celso Henrique Melez