Este símbolo “pulso firme” vai representar nossa tolerância zero para com a corrupção. Queremos que todos os políticos que respondem processo na justiça, deixem seus cargos imediatamente, até que se prove sua inocência, e que os condenados sejam afastados definitivamente da vida pública. A lei da ficha limpa como aprovada pelo congresso, não representa a vontade popular. Ela foi deformada para livrar políticos suspeitos. Ela esta longe de realizar o expurgo no meio político, desejado pelo povo. Temos que lembrar aos que querem defender os políticos, que o direito da coletividade está acima do direito individual.



Celso Henrique Melez
Cidadão brasileiro

quinta-feira, 30 de março de 2017

OS TRÊS PODERES

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De acordo com o artigo 2 da Constituição, os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, deveriam ser independentes e harmônicos, porém temos forte influência dos político no judiciário, o que põem em dúvida sua independência. Os ministros do Supremo são escolhidos pelo Presidente da República, sendo sabatinados e aprovados pelo Congresso. Atualmente, esses ministros terão de julgar centenas de congressistas, os quais possuem foro privilegiado, alguns inclusive já são réus e deveriam ter sido afastados de seus cargos. Os ministros do Supremo deveriam ser escolhidos pelo Presidente da República, entre nomes sugeridos pelo judiciário e sabatinados pelo Congresso, assim como o ministro da justiça. Nos tribunais de contas da União e dos Estados, tudo se repete, a maior parte dos ministros são escolhidos por políticos, cujas contas terão que julgar, além de políticos disputarem cargos dos tribunais. Recentemente o conselheiro Sergio Ricardo de Almeida, foi acusado de comprar uma vaga no TCE de Mato Grosso, por quatro milhões de reais. Pela quantia paga, podemos imaginar quanto dinheiro envolve esse cargo. Também, cinco conselheiros do TCE do Rio de Janeiro, incluindo o seu presidente, foram presos por suspeita de corrupção. A mesma influência dos políticos, podemos constatar nos tribunais eleitorais, onde os processos tramitam por anos, com inúmeros recursos. Para uma verdadeira independência do Judiciário, os nomes para ocupar os principais cargos, deveriam ser indicados pelo próprio Judiciário, todos os outros por concurso.


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