Para conseguir um cargo público,
os candidatos fazem cursinho, se preparam às vezes por anos e concorrem com
centenas de candidatos por poucas vagas. Podemos imaginar como se sente um
funcionário concursado, quando percebe que seu chefe nomeado, é um incompetente
ou corrupto. As nomeações colaboram decisivamente para a ineficiência do
serviço publico, permitindo a entrada de pessoas despreparadas ou suspeitas. O
presidente Temer, prometeu extinguir cerca de 4.000 cargos até o fim do ano,
mas certamente não o fará, porque precisa do apoio do congresso para fazer as
reformas e não pode desagradar os políticos. Esses cargos têm servido, para
comprar o apoio de deputados e senadores e, durante as eleições municipais, as
promessas de emprego nas prefeituras, servem para comprar votos de famílias
inteiras. No momento de crise em que vivemos, nós temos que pensar seriamente,
em acabar com as nomeações no serviço público de todo o País, sendo que as
nomeações deveriam ser feitas somente no primeiro escalão de governo. Teríamos,
então, uma melhoria significativa no serviço público, uma economia nos gastos e
uma conseqüente diminuição da corrupção.
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